Inicialmente, é necessária uma aproximação com a realidade desses indivíduos em termos de expectativas e experiências de vida, para que se busque construir estratégias que possam ser significativas e promovam o desenvolvimento e a interação desses indivíduos junto a grupos coetâneos ou a própria família. A inclusão social não se dá sozinha mas em interação com outros recursos, atendimentos, em rede, para proporcionar o desenvolvimento integral da pessoa. No Brasil pouco se investiu na organização de alternativas para os idosos com deficiência, até porque o processo de envelhecimento desta população é fruto recente do avanço da medicina. Atualmente o idoso com uma deficiência, quando não conta com o apoio da família, é encaminhado a abrigos psiquiátricos ou instituições de idosos. Muitas vezes até antes de atingir sua fase mais madura, este encaminhamento também ocorre quando não há a figura de um responsável que gerencie suas necessidades.