Abajur e Elevadores
Por Marco Pellgrini e Arthur Calasans Todo mundo conhece aquele amigo ou amiga, vizinho ou vizinha que adora desmontar, consertar, montar e criar novos objetos. Aqui no prédio onde…
Por Marco Pellgrini e Arthur Calasans Todo mundo conhece aquele amigo ou amiga, vizinho ou vizinha que adora desmontar, consertar, montar e criar novos objetos. Aqui no prédio onde…
Meu nome é Suze Stasi, sou uma mulher com deficiência, convivo desde os meus 29, 30 anos com a Esclerose Múltipla, doença que provoca distúrbios na comunicação entre o cérebro e o corpo. Até o momento condição sem prognóstico de cura. Já se passaram mais de 20 anos de luta. A memória de um dia de sol na Cidade do México está marcada no meu corpo. O calor, a brisa fresca, a areia grudada entre os dedos do pé e algo novo me retirava, removia o corpo de mim mesma. Porém, quem convive com essa ou outra doença sabe que o tempo é marcado por bordas que costuram nossas várias formas de estar no mundo. No meu caso foi assim que inventei um jeito para não deixar de existir como pessoa, como sujeito e não desistir da vida. A pessoa é para o que nasce, não há receita, não há nada pronto. No meu caso, escolhi diluir essa doença na magnitude do comum, na liberdade do simples exercício da vida.
A Netflix lançou recentemente uma nova aba intitulada "Outros Olhares", que tem como foco central a representação da deficiência em filmes, séries e documentários. Esta iniciativa busca aumentar a visibilidade de pessoas com deficiência e promover uma compreensão mais profunda e empática sobre suas experiências.
Livro escrito em coautoria com a autora Suze Stasi é o novo lançamento de Joao Carlos Pecci. Os Autores desdobraram fatos que marcam as singularidades de quem vive com a Esclerose Múltipla. As histórias percorreram tramas da memória de Suze, autora e personagem que narra sua relação com o tempo de vida, o resistir a dor e o existir para o mundo, as mudanças repentinas, o corpo que falta, a memória que fica.
Elaboramos uma lista de filmes, curtas, documentários e séries com temas que envolvem a inclusão das pessoas com deficiência, a representação de suas vidas e corpos em produções audiovisuais contemporâneas. Além disso, selecionamos produções que tocam temas sensíveis a sociedade e debatem os caminhos para a sociedade que desejamos, mais justa e igualitária, olhando para a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
A educação inclusiva é uma prática educacional que busca acolher as crianças com autismo, neurotípicas e neuroatípicas que possuem dificuldade na alfabetização, atingindo o desenvolvimento intelectual. A função da educação inclusiva é tornar acessível todo conteúdo trabalhado em sala de aula. Geralmente, os alunos precisam de um apoio constante durante as aulas, seja através do material didático adaptado, ou de um professor de educação inclusiva que acompanhe a criança, além do docente da sala de aula.
A população com deficiência no Brasil foi estimada em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. Os dados são do módulo Pessoas com deficiência, da Pnad Contínua 2022. O tema já foi investigado em outras pesquisas do IBGE, sendo as mais recentes o Censo Demográfico 2010 e a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019.
18 de maio é considerado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Você sabe quais são as diretrizes das políticas públicas para pessoas em sofrimento mental e psíquico? Vamos entender o que é a luta antimanicomial e como ela se reflete nas políticas brasileiras para essa área.
O que podemos aprender neste 8 de março com uma cadeirante vítima da tentativa de feminicídio? Bruna Marsanovic tinha 21 anos quando passou por uma experiência que muitas mulheres não…
Pedra, pó, areia e deserto. Estar em meio a lugares que requerem preparo físico e equipamentos não impediu a profissional de educação física Ana Borges de sonhar em levar pessoas com deficiência para os desafios das trilhas e montanhas na natureza selvagem. O Projeto Expedições Inclusivas nasceu em 2012 em uma conversa informal entre dois amigos aventureiros, Ricardo Panelli e Ana Borges. Apaixonados por pessoas e pela natureza, tinham um sonho em comum: ampliar as possibilidades das atividades na natureza para as pessoas com deficiência.