Uma história múltipla

Meu nome é Suze Stasi, sou uma mulher com deficiência, convivo desde os meus 29, 30 anos com a Esclerose Múltipla, doença que provoca distúrbios na comunicação entre o cérebro e o corpo. Até o momento condição sem prognóstico de cura. Já se passaram mais de 20 anos de luta. A memória de um dia de sol na Cidade do México está marcada no meu corpo. O calor, a brisa fresca, a areia grudada entre os dedos do pé e algo novo me retirava, removia o corpo de mim mesma. Porém, quem convive com essa ou outra doença sabe que o tempo é marcado por bordas que costuram nossas várias formas de estar no mundo.  No meu caso foi assim que inventei um jeito para não deixar de existir como pessoa, como sujeito e não desistir da vida. A pessoa é para o que nasce, não há receita, não há nada pronto. No meu caso, escolhi diluir essa doença na magnitude do comum, na liberdade do simples exercício da vida.

Continue lendoUma história múltipla
Leia mais sobre o artigo O ciclo da violência doméstica no Brasil e o Dia Internacional da Mulher 
Hoje modelo, atleta e mãe, Bruna fala sobre o ciclo da violência doméstica para alertar a sociedade. (Imagem: Divulgação. Foto: Acervo pessoal)

O ciclo da violência doméstica no Brasil e o Dia Internacional da Mulher 

O que podemos aprender neste 8 de março com uma cadeirante vítima da tentativa de feminicídio? Bruna Marsanovic tinha 21 anos quando passou por uma experiência que muitas mulheres não…

Continue lendoO ciclo da violência doméstica no Brasil e o Dia Internacional da Mulher